As informações encontradas no site da Clínica Sorrir são apenas de caráter educativo.
O médico é o melhor profissional para tirar suas dúvidas, fazer o diagnóstico, tratar e acompanhar de forma adequada você e sua família.

Não. Geralmente o que as pessoas chamam de bronquite é, na verdade a asma. A doença se apresenta com quadro recorrente de crises de tosse, falta de ar, cansaço e chiado no peito quando a criança é exposta a fatores desencadeantes (ex: poeira, mofo, variações de temperatura, infecções respiratórias virais). Ocorre um processo inflamatório de origem alérgica nos canais condutores de ar dentro dos pulmões (brônquios), ocasionando o seu estreitamento e dificuldade da passagem de ar. No caso da bronquite, também ocorre inflamação dos brônquios, com aumento da produção de muco (catarro) que por sua vez ocasiona a tosse que tem como objetivo eliminar esta secreção. Na bronquite aguda a causa é geralmente uma infecção por vírus ou bactérias e os sintomas desaparecem em até 2 semanas. Na bronquite crônica a inflamação dos brônquios é contínua, e a principal causa é o tabagismo.

Sim. Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo) por indivíduos não fumantes, que convivem com fumantes. As crianças são as principais vítimas da exposição passiva ao fumo, mesmo antes de nascer. Os filhos de mulheres que fumam durante a gestação estão sob maior risco de abortamento, prematuridade, baixo peso ao nascer e problemas respiratórios após o nascimento. Os filhos de mulheres que fumam durante o período de amamentação também são afetados, pois o tabagismo reduz a produção de leite, a duração do período de aleitamento materno, podendo acarretar atraso no ganho de peso (MELLO, 2001). Os bebês têm risco maior de apresentar síndrome da morte súbita infantil (morte inesperada sem causa aparente). As crianças expostas a fumaça do tabaco são acometidas com mais frequência (do que as crianças não expostas) por infecções do ouvido médio (otite), irritação nos olhos e garganta, rinites, pneumonia, bronquite e crises de asma.

Aproximadamente a metade dos lactentes (como são chamadas as crianças abaixo de 2 anos) apresentará pelo menos 1 episódio de sibilância (chiado) e cerca de 20% delas terá episódios recorrentes. Nos bebês a estrutura das vias aéreas (bem mais estreita que nos adultos) predispõe à ocorrência de sibilância, quando expostas a poluição, poeira, fumaça de cigarro e principalmente infecções virais (resfriados). Quanto mais nova for a criança ao adquirir o primeiro resfriado e quanto maior o número de resfriados que apresentar maior serão as chances de que ela apresente sibilos associados ao quadro. Quando os bebês apresentam chiado persistente por mais de 30 dias ou apresentam 3 ou mais episódios de chiado são chamados lactentes sibilantes ou bebês chiadores. Os pais que identificarem a presença de chiado no peito devem procurar orientação médica para o esclarecimento diagnóstico

A terapia inalatória por aerossóis dosimetrados (as “bombinhas”) é bastante vantajosa pois é fácil de usar, eficaz e segura. Além disso quando comparados aos nebulizadores, as “bombinhas” são portáteis, não necessitam de fonte de energia elétrica para seu funcionamento e são mais rápidas de usar (o que facilita a aceitação pelas crianças, especialmente as menores, que tem dificuldade em manterem-se quietas durante os 15 a 20 minutos necessários para a nebulização). Infelizmente vários mitos foram criados em torno da sua utilização, como: “bombinha vicia”, “faz mal ao coração”, “só deve ser usada em pessoas com doença avançada”. Tais crendices são fruto da desinformação sobre estes medicamentos e acabam por gerar receio por parte dos pais com relação a utilização destas medicações em seus filhos. As medicações utilizadas através das “bombinhas “ tem a mesma função daquelas utilizadas por via oral: controlar a doença evitando ou reduzindo as crises (os corticóides), e o alívio da tosse e da dificuldade respiratória, caso ocorram (os broncodilatadores). Estas medicações quando administradas por via oral, necessitam doses maiores e apresentam maior ocorrência de efeitos indesejados. Assim, as vantagens e a importância da administração de aerossóis incluem: permitem o uso de doses mais baixas da medicação, efeito mais rápido, menor índice de efeitos colaterais, e ação direta no pulmão com baixa absorção pelo restante do organismo.

Algumas medidas podem e devem ser tomadas no sentido preventivo, com relação a pneumonia. Então vejamos as principais: 1- Aleitamento materno: O aleitamento materno exclusivo (sem leite artificial, chás ou água) até o 6° mês é um fator de proteção contra pneumonia. Estudos mostram que crianças que são amamentadas por um período inferior a 4-6 meses tem um risco 5 vezes maior de adquirir pneumonia. 2- Poluição atmosférica: São recomendadas medidas de controle da exposição à poluição atmosférica para redução do risco de infecções respiratórias na criança. 3- Tabagismo passivo: predispõe e agrava as doenças respiratórias, particularmente nos primeiros anos de vida. O risco é três vezes maior para pneumonia em crianças expostas a fumaça do cigarro. 4- Vacinação: as vacinas contra pneumococo, hemofilus, sarampo, coqueluche e gripe (influenza) tem se mostrado eficaz para a redução de pneumonia causada por estes agentes. Tais vacinas fazem parte do calendário básico de vacinação e estão disponíveis pelo SUS. Outras estratégias eficazes incluem a promoção de um estado nutricional satisfatório, através de alimentação variada e adequada em quantidade e qualidade, redução da exposição a pessoas com sintomas respiratórios em locais aglomerados e lavagem frequente das mãos para reduzir a transmissão dos agentes infecciosos.

Como saber se a puberdade começou mais cedo?

Em condições normais, a menina já pode começar a puberdade a partir dos 8 anos, e o menino a partir dos 9 anos. Se os sinais de puberdade aparecem antes dessa idade, chamamos de puberdade precoce. Entretanto, a maioria das meninas iniciam o desenvolvimento das mamas (primeiro sinal de puberdade em meninas) em torno dos 10 anos e grande parte dos meninos vivenciam o aumento dos testículos (primeiro sinal de puberdade em meninos) a partir dos 11 a 12 anos.

Até quando eu posso esperar que meu filho comece a puberdade?

Considera-se normal quando a puberdade inicia-se até os 13 anos na menina e até os 14 anos no menino. Após essa idade, a puberdade é considerada atrasada.

Quando é normal vir a primeira menstruação?

A menarca, nome médico dado para a primeira menstruação, geralmente aparece nas meninas brasileiras em torno de doze anos e meio. Entretanto, essa idade é muito variável, e pode ser diferente para países e populações diferentes.

É considerada precoce se ocorre antes dos 10 anos, e tardia se aparece depois dos 15 anos.

Quando pensar em hipotireoidismo?

Deve-se suspeitar de hipotireoidismo em crianças quando há baixa estatura ou quando há crescimento insuficiente, assim como ganho de peso, sonolência, raciocínio lento, constipação intestinal, pele seca, cabelos ressecados e quebradiços, além de frio excessivo.

Quando pensar em hipertireoidismo?

São sintomas comuns no hipertireoidismo suor e calor excessivos, tremores, agitação, perda de peso, diarreia e insônia.

Como saber se uma criança está acima do peso?

Utilizando-se o IMC (Índice de Massa Corporal), assim como nos adultos. Esse índice é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela altura (em metros) ao quadrado. Entretanto, para as crianças o valor encontrado nesse cálculo tem um significado diferente para cada faixa etária, porque deve ser colocado em uma curva de IMC, com percentis, padronizada para a população de acordo com a idade e o sexo. Se o IMC de uma criança está acima do percentil 85 (ou seja, acima do IMC de 85% das crianças com mesma idade na mesma população) ela está com sobrepeso, e se estiver acima do percentil 95, consideramos que esta criança está obesa.

  1. Não “pular refeições”

Manter horário fixo para refeições, sem omissão ou jejum prolongado.

Fazer 5 a 6 refeições diárias, divididas em café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

Não ficar sem tomar café da manhã.

  1. Não substituir refeição por lanche.
  2. Comer devagar.

Quando se come muito depressa, não há tempo para que haja estímulo do centro da saciedade no cérebro.

A dica é descansar os talheres na mesa após levá-los à boca.

Transforme sua refeição em um momento de prazer: reserve um horário para o almoço e o jantar.

  1. Não comer na frente da televisão (ou do computador).

Quando se distrai com a TV, a tendência é comer mais.

  1. Não repetir refeições.
  2. Tomar em torno de 2 litros de água por dia.
  3. Fazer exercícios.

Descubra uma atividade que você goste. Pode ser natação, futebol, basquete, vôlei, handball, “queimada”, “pique-pega”, etc. O que importa é não ficar parado.

Comece aos poucos, 30 minutos por dia, e vá aumentando até chegar a 1 hora de atividade física todos os dias.

  1. Evitar “frituras”

Preparar alimentos cozidos, grelhados, assados, refogados ou sopas. Retirar as gorduras e peles das carnes ANTES do preparo.

Não ingerir frituras, empanados, alimentos à milanesa, à parmegiana, salgadinhos de pacote, maionese, manteiga, bacon, presunto gordo, mortadela, linguiça, salsicha, mostarda e catchup.

Esses alimentos são hipercalóricos e pouco nutritivos.

Se não quer que a criança ou adolescente não coma, estes produtos “não podem entrar em casa”.

  1. Evitar o consumo de doces e açúcar.

Reduza o consumo de bolos, biscoitos, geléias, mel, balas, sorvetes, chocolates, refrigerantes, sucos artificiais, doces e outros alimentos ricos em açúcar.

  1. Usar adoçante no lugar do açúcar.

Os adoçantes mais usados e seguros para uso na infância são estevia e sucralose.

  1. Iniciar refeições comendo salada.

A sensação maior de fome deve ser saciada com verduras e legumes crus para depois ser iniciada a ingestão de alimentos mais calóricos.

  1. Não beber sucos com açúcar ou refrigerantes durante as refeições.

Esses alimentos são hipercalóricos e necessitam de pouco trabalho do organismo para serem metabolizados, ou seja, não há muito gasto de energia para serem digeridos, além de serem absorvidos rapidamente no intestino, diminuindo o estímulo à saciedade.

Fonte: Grupo BOIA (Brigada contra a Obesidade na Infância e Adolescência) – HC – FMUSP (adaptado)

Quando suspeitar de diabetes em crianças?

Os sintomas de diabetes mellitus em crianças são aqueles que indicam que a glicose sanguínea está muito alta. Por isso, deve-se ficar atento a:

– emagrecimento;

– fome aumentada: presente mesmo quando a criança apresenta emagrecimento;

– urina excessiva: aumento da quantidade de urina, muitas vezes acompanhada de aumento da frequência urinária. Várias crianças voltam a urinar na cama ou a levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro. As que ainda usam fraldas, podem demandar trocas mais frequentes;

– sede aumentada: geralmente decorrente de perda de água pela urina.

Em geral, quando é feito o diagnóstico de diabetes, esses sintomas estão presentes há pouco tempo (dias, semanas ou até poucos meses). Em alguns casos, especialmente os mais graves, as crianças podem também apresentar vômitos, dor abdominal, desidratação e cansaço.

Os valores normais de glicose em crianças são os mesmos dos adultos?

Sim. Considera-se normal o valor de glicemia de jejum (aquela colhida pela manhã, após 8 horas de jejum) entre 70 e 100 mg/dL.

Diabetes de criança tem cura?

Na maioria das vezes, as crianças que apresentam diabetes mellitus tem o tipo 1, que também é chamado de insulinodependente (ou seja, demanda aplicação de insulina no tratamento). Até o momento, mesmo com os avanços médicos, não existe cura definitiva para esse tipo de diabetes.

Por outro lado, o aumento da obesidade entre crianças tem feito crescer o diabetes tipo 2 nessa faixa etária. Este tipo de diabetes melhora muito após perda de peso, mudança da alimentação e redução do sedentarismo.

Entretanto, o tratamento do diabetes mellitus avançou muito nos últimos anos, com melhora da qualidade de vida dos pacientes. Para isso, é muito importante o suporte de toda a família e o acompanhamento médico adequado.

Quando suspeitar de hipoglicemia?

A hipoglicemia acontece quando a glicose no sangue está abaixo de 70 mg/dL.

Os sintomas podem ser tremores, suores excessivos, fraqueza, tonteira, palidez, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, dificuldade de concentração, sonolência ou até mudança na personalidade, choro ou riso inapropriado, agressividade e irritabilidade. Além disso, a hipoglicemia pode ser grave e levar a perda de consciência e convulsão.

Os sintomas melhoram quando normaliza a glicemia, seja após comer algo (carboidratos de absorção rápida) ou após receber glicose endovenosa.

Em geral, a resposta é sim. Considera-se normal o valor de glicemia de jejum (aquela colhida pela manhã, após 8 horas de jejum) entre 70 e 99 mg/dL. Entretanto, crianças saudáveis podem apresentar valores mais baixos que 70 mg/dL após jejum, mesmo que isso não represente anormalidade. Um grupo de crianças especial em relação aos valores de glicose é o de recém nascidos, por apresentarem valores de glicose mais baixos, mesmo sendo considerada uma situação fisiológica. Apesar de ser um assunto muito controverso, considera-se que valores abaixo de 47 mg/dL em recém nascidos demandem investigação e tratamento.

O que é idade óssea?
Idade óssea é um exame radiográfico da mão e do punho, usado para avaliar o grau de maturação dos ossos de uma criança. Geralmente é feito na mão não dominante, ou seja, a mão esquerda para a maioria das pessoas. É parte da avaliação do crescimento e desenvolvimento e permite prever quanto tempo a criança ou o adolescente ainda tem para crescer. A maturação esquelética pode ser diferente da idade cronológica e nem sempre isso representa um problema de saúde.
Em geral, a idade óssea está atrasada quando mostra uma diferença de 1,5 a 2 anos em relação à idade cronológica. Quando isso ocorre em uma criança saudável, sugere que a mesma iniciará a puberdade mais tarde, mas também concluirá o crescimento em uma idade mais avançada, atingindo o potencial de altura de adulto esperado para a família. Atrasos na idade óssea superiores a dois anos podem sugerir algum problema de saúde que esteja interferindo no crescimento e desenvolvimento, sendo necessária a avaliação de um Endocrinologista Pediátrico. O mesmo especialista também deverá ser consultado caso haja um avanço na idade óssea, ou seja, ela esteja muito além da idade cronológica, porque pode se tratar de um caso de puberdade precoce, por exemplo. Esse problema, se não tratado a tempo, pode interferir irreversivelmente na estatura.

Como saber se a criança está baixa?
Para avaliar o crescimento de uma criança, é muito importante o seu acompanhamento com o pediatra desde o nascimento, pois em cada consulta são aferidas medidas antropométricas (principalmente peso, estatura e perímetro cefálico) que são fundamentais para detectar precocemente se há algum problema. Esses medidas são colocadas em gráficos de crescimento. Grandes variações no gráfico, tanto para mais quanto para menos, devem ser investigadas, pois podem significar algum problema de saúde.

Se existe a suspeita de que há algo de errado com o crescimento da criança durante esse acompanhamento, marque uma avaliação com Endocrinologista Pediátrico.

Incutindo um senso de confiança e cautela normal, sem ser muito protetores, e também pela superação de seus próprios medos irreais. Eles podem ajudar uma criança temerosa tranquilizando-a e encorajando-a à livre expressão dos sentimentos: “Eu sei que é assustador, mas o trovão não pode feri-lo”.

O transtorno de ansiedade de separação caracteriza-se pela experimentação de ansiedade excessiva em função do afastamento de casa ou de figuras de vinculação. A ansiedade de separação se configura como um transtorno quando se torna inadequada para o grau de desenvolvimento ou quando interfere no funcionamento da vida diária do indivíduo.

Conseguir que os nossos filhos sejam felizes é e deve ser o propósito de todos os pais, mesmo sabendo que não é uma tarefa tão fácil. A melhor educação é o exemplo. Mostre-se divertido e positivo durante a alimentação, e tente sempre despertar coisas positivas nos seus filhos. Precisamos saber escutar os filhos e não reprimir os seus sentimentos e pensamentos. As crianças devem ter um espaço na relação e no diálogo com os pais, para dar a sua opinião, para expressar a sua falta de acordo, a sua negação a alguma situação. Ninguém é perfeito, nem os pais, nem os filhos, por isso não devemos nos torturar para dar a educação perfeita aos filhos, nem exigir que eles sejam perfeitos. Os filhos precisam de pais que se divirtam com eles, que brinquem e agreguem criatividade na vida deles. As crianças cujos pais são menos rígidos podem ser menos ansiosas e depressivas. As brincadeiras somam alegria e motivação à vida das crianças. Invente teatros com as caixas e papéis de presentes, pinte ou colora desenhos com os filhos sobre alimentação, invente uma exposição com os desenhos que façam com as crianças, leve-os para a cozinha e cozinhem juntos, etc. Conheça a personalidade e o carácter do seu filho, as suas emoções, o que ele gosta e o que não. Estas são apenas algumas das formas de construir sua felicidade.

O amigo imaginário é apenas uma das formas de lidar com a realidade, e não está diretamente relacionado ao nível de criatividade e imaginação. Tampouco é verdade que filho único tem laços mais estreitos com eles. Esses amigos podem surgir aos 3 anos, mas são mais comuns por volta do quarto e do quinto ano de vida da criança, quando ela está no auge do período de representação simbólica. Nessa fase, é forte a capacidade de evocação do que não é real, da fantasia. A criança entra em constante dramatização e a brincadeira de faz de conta é parte do dia a dia. Pode ser uma maneira de lidar com lacunas de relacionamento, de entender seus próprios sentimentos ou uma situação que está vivenciando, por exemplo, a separação dos pais ou a mudança de escola.

No início parece funcionar. Depois as crianças parecem não se importar mais ou parecem fazer as coisas apenas para não perder os objetos desejados, sem realmente aprender nada. Precisamos mostrar para nossos filhos qual a consequência de determinada atitude. É preciso olhar para a escolha e pensar que determinada atitude gera determinada consequência. Aplicar consequência gera crescimento, aprendizado, reflexão e um relacionamento pacífico entre pais e filhos. As crianças aprendem que toda ação possui sua consequência, aprendem que elas que irão viver suas escolhas e ao cuidarem de suas atitudes são responsáveis por uma vida mais feliz.

A infância e o início da adolescência são fases importantes no desenvolvimento físico e psicológico e a base para todas as capacidades de uma pessoa feliz.
Os “pequenos sinais” negativos no comportamento que as crianças apresentam são um alerta de que algo anormal se passa e devem ser analisados e superados através de uma ajuda especializada na área da Psicologia Clínica Infantil. A intervenção clínica permitirá uma evolução mais positiva no desenvolvimento psicológico da criança e do adolescente.

A birra é um movimento natural da criança, que vai em busca de realizar seu desejo. É uma tentativa de comunicação. Nosso papel é mostrar o quanto essa forma não comunica e ensiná-los uma nova forma, o diálogo. A criança pode não compreender a linguagem das palavras, mas compreende a linguagem das ações. Se você “disser” com as suas ações que com a birra ela não vai conseguir nada, com o tempo ela passa a utilizar outras formas de se comunicar e deixar a birra de lado. A persistência e paciência dos pais é de fundamental importância.

Os gritos funcionam como um grande susto e dificilmente a criança está compreendendo e até ouvindo o conteúdo do grito. As crianças começam a atender os pedidos somente quando o grito aparece. Isso faz com que cada vez mais esse mecanismo seja necessário, e quando olhamos para a situação, estamos nervosos, gritando com frequência, por questões da rotina comum, muitas vezes por questões simples. Além disso, como as situações não são compreendidas com o grito, o aprendizado não acontece e ficamos presos com as crianças nesse ciclo. Concluindo: é um método pouco eficiente.

As crianças demonstram baixa autoestima de algumas maneiras: apatia, tristeza, agitação, agressividade, isolamento. O caminho para a retomada da autoestima é possível. Criar o percurso é nosso grande desafio: a cada passo dado, a cada conquista, a criança começa a se perceber em outra história. E aquele “eu não consigo”, começa a se transformar em “eu consigo, eu sou capaz.” Podemos mostrar que é possível aprender e a criança reverte toda essa visão de si mesmo.

No processo de educação, muitas vezes na linda intenção de compreendermos o que acontece, seguimos rotulando ou nomeando nossos filhos. Esses rótulos surgem de comportamentos, mas geram outros comportamentos também. Estamos presos num ciclo vicioso difícil de sair. Podemos corrigir os comportamentos, mas rotular as crianças por seus comportamentos gera uma grande distância entre pais e filhos e entre a criança e a percepção que tem de si mesma.

Crianças também podem ter colesterol alto. E, assim como acontece para os adultos, uma alimentação rica em fibras ajuda a reduzir o colesterol. Por isso, é importante sempre dar preferência por alimentos integrais.
A aveia contém fibras solúveis e insolúveis que inibem a absorção do colesterolno intestino e por isso reduz os níveis de colesterol total no sangue, além de aumentar o HDL, que é o colesterol bom.
De forma semelhante agem o feijão, lentilha, ervilha, grão de bico e a soja.
O abacate é rico em ácido oleico, substância que protege contra o acúmulo de LDL (colesterol ruim) e ajuda a manter as taxas de HDL no sangue.
Nozes em geral também são grandes aliadas, porque são ricas em gorduras poli insaturadas e reduzem o LDL.
O azeite extra virgem é muito útil para quem quer reduzir os níveis de gordura no sangue. Outros óleos vegetais como canola e girassol são ricos em fitoesteróis, substâncias que barram a absorção de gordura na dieta, o que favorece a redução do colesterol.
Os peixes ricos em ômega 3 (que é uma gordura boa, do tipo insaturada) ajudam na redução dos níveis sanguíneos de triglicérides e de colesterol total. São exemplos: sardinha, cavalinha, atum, truta e salmão.
A semente de linhaça também é rica em ômega 3 e ajuda a reduzir os níveis de colesterol total e de LDL e a aumentar os níveis de HDL. Entretanto, para isso ela precisa estar triturada ou moída, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.
Acredita-se que o óleo de semente de linhaça e o óleo de peixe tenham benefícios semelhantes,mas o primeiro tem menor quantidade de ômega 3, sendo necessária uma quantidade muito maior de óleo de linhaça para conseguir os possíveis benefícios.

É melhor evitar adoçantes em crianças e dar preferência por produtos frescos e naturais, de acordo com a faixa etária.
Entretanto, os adoçantes estão indicados para crianças que tem restrição na ingestão de açúcar, como as que tem diabetes.
Já para aquelas crianças que precisam perder peso, o primeiro passo é reduzir guloseimas, melhorar os lanches de casa e da escola, trocar refrigerantes e sucos de caixinha por sucos naturais (e usá-los, de preferência, sem adoçar) e, por último, se houver recomendação médica, fazer o uso de adoçante. Nesse caso, os adoçantes recomendados são stevia e sucralose.

Nem sempre. A febre pode ser decorrente de infecções por vários agentes (vírus, bactérias, fungos e parasitas), mas também pode ser causada por outras doenças como neoplasias (câncer de diversas origens), doenças cardiovasculares (infarto, embolia pulmonar, tromboflebite), doenças reumáticas, hipertireoidismo e doenças do sistema nervoso central (hemorragias, tumores cerebrais e traumatismos).

Em geral, considera-se febre quando a temperatura medida na região axilar está acima de 37,8 °C. Algumas referências médicas consideram febre acima de 37,5 °C.
Quando a criança está com temperatura entre 37,0 e 37,5 °C consideramos que está febril ou com uma febrícula.
A febre é considerada alta para valores acima de 38,5 °C.

Um fator importante é a idade da criança. Bebês que tenham menos de 1 mês necessitam ser avaliados sem demora pelo pediatra, porque é necessário descartar uma infecção bacteriana. Entretanto, crianças pequenas podem ter temperatura mais elevada (até acima de 37,8 °C) se estão muito agasalhadas. Na dúvida, deve-se retirar um pouco das roupas da criança e medir de novo após 30-60 minutos. Se a temperatura mantiver elevada, é bom procurar um médico. Isso também serve para crianças abaixo de 3 meses.
Para crianças acima de 3 meses, a orientação é observar o comportamento da criança. Se estiver muito prostrado, parado, abatido, sem interesse para mamar ou comer, ou ainda se estiver com dificuldade para respirar, é recomendado procurar um pediatra. Caso contrário, recomenda-se observar a criança por 48-72 horas e se ainda assim mantiver febre, procurar um médico.

Nem sempre. No resfriado comum, o aspecto da secreção nasal pode se modificar até tornar-se purulento, sem necessariamente indicar infecção bacteriana secundária. Entretanto, a persistência da secreção purulenta por mais de 10 a 14 dias sugere infecção bacteriana, quando o uso de antibióticos está indicado.

Sim. Atividades em água (piscina, banho de mar, etc.) aumentam a chance de ocorrer um processo inflamatório do ouvido, também chamado de otite, em especial a otite externa, que é a inflamação do canal auditivo. A causa dessa inflamação é o excesso de água ou a umidade acumulada.